JESUS e o perdão
- Leonardo&Suzanne
- 10 de dez. de 2022
- 3 min de leitura
E dizia Jesus: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
(Evangelho de Lucas 23:34 – Tradução: ACF)
A frase acima JESUS disse quando estava pendurado cruz, isto é, quando esta morrendo. Portanto, CRISTO perdoou até os responsáveis pela sua crucificação, quando ainda estava sendo crucificado.
Nosso mestre, portanto, não apenas ensinou a necessidade de perdoar. ELE também perdoou, deixando-nos o exemplo.
JESUS nos ensina a perdoar sem limites.
Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.
(Mateus 18:21-22 – Tradução: ACF)
Portanto, não devemos tentar chegar a um número ideal de perdões concedidos, como pretendeu fazer Pedro, porque não existe cota de perdão ou aquela história de que “já perdoei demais fulano(a), agora chega”. Devemos perdoar sempre.
A oração do PAI NOSSO nos ensina a pedir ao SENHOR para nos perdoar assim como nós perdoamos aos que pecam contra nós (Evangelho de Mateus 6:12 e 14-15).
Importante observar que perdão de DEUS vem quando nos arrependemos de nossos pecados e cremos na obra de JESUS como suficiente para nos salvar (Romanos 3:23; 5:1-2; Hebreus 9:14; Atos dos Apóstolos 3:19,20 e 26 e 11:18; 1 Pedro 3:18).
Assim, “o perdão de Deus aos pecados não é o resultado direto do fato de que perdoamos os outros”[1].
Por outro lado, quando não perdoamos às outras pessoas não alcançamos o perdão de DEUS, porque, “quando não perdoamos os outros, estamos negando nossa característica comum de pecadores que precisam do perdão de Deus”[2].
Logo, quando não perdoamos ao próximo ainda não atingimos a compreensão de quem nós somos e da necessidade de obtermos o perdão de DEUS.
“A recusa em perdoar fecha nosso coração à misericórdia de Deus”.[3]
Quando não temos a consciência ou o arrependimento dos pecados, não podemos obter o perdão ofertado gratuitamente por Jesus por intermédio de seu sacrifício na cruz do calvário.
“A adição das palavras como nós temos perdoado aos nossos devedores está mais enfatizada nos versículos 14 e 15, que se seguem à oração e declaram que o nosso Pai nos perdoará se perdoarmos aos outros, mas não nos perdoará se nos recusarmos a perdoar aos outros. Isto certamente não significa que o perdão que concedemos aos outros garante-nos o direito de sermos perdoados. Antes, Deus perdoa somente o arrependido, e uma das principais evidências do verdadeiro arrependimento é um espírito perdoador.”[4]
Se não vivemos uma vida compreendendo e praticando o perdão, ainda não estamos vivendo de fato na graça – presente imerecido – concedida por CRISTO.
SENHOR, nos ajude a termos um coração e uma mente perdoadora, como JESUS nos ensinou e praticou!

[1] Comentário ao Evangelho de Mateus 6:14-15 em Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 1861. [2] Comentário ao Evangelho de Mateus 6:14-15 em Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 1861. [3] Comentário ao Evangelho de Lucas. French L. Arrington. Em Comentário Bíblico Pentecostal. Novo Testamento. Editado por French L. Arrington e Roger Stronstad. Rio de Janeiro: CPAD, 2004. 2ª ed. p. 391. [4] A mensagem do Sermão do Monte: contracultura cristã. John R. W. Stott. São Paulo: ABU Editora, 2001, 3 ed, p. 154.
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