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A santidade de CRISTO

  • Leonardo&Suzanne
  • 4 de dez. de 2022
  • 13 min de leitura
Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
(Hebreus 4:14-15 – Tradução: ACF)

JESUS é santo e, mesmo em seu ministério terreno, nunca perdeu a santidade.


DEUS é santo. Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória" (Isaías 6:3 – Tradução: NVI).


Há um só DEUS (Marcos 12:32; Primeira Carta aos Coríntios 8:6; Efésios 4:4-6). Porém, o DEUS único subsiste na forma de 3 (três) Pessoas: PAI, FILHO (JESUS CRISTO) e ESPÍRITO (Mateus 28:19 e Primeira Carta de Pedro 1:2).

Especificamente a respeito da divindade de JESUS, encontramos na Bíblia:

Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.
(Isaías 9:6 – Tradução: NVI)
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No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. / (...) / Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade. (Evangelho de João 1:1 e 14 – Tradução: NVI)
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Que Cristo, que é o Deus que governa todos, seja louvado para sempre! Amém!
(Romanos 9:5 – Tradução: NTLH)
Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.
(Carta aos Filipenses 2:5-7 – Tradução: NVI)
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Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade (...)
(Carta aos Colossenses 2:9 – Tradução: NVI)

Logo, a santidade de CRISTO decorre de sua divindade.


Além disso, ELE nasceu sem qualquer contaminação do pecado que contaminou a raça humana porque foi concebido pelo ESPÍRITO SANTO, a terceira pessoa da TRINDADE.


O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, a sua mãe, ia casar com José. Mas antes do casamento ela ficou grávida pelo Espírito Santo. José, com quem Maria ia casar, era um homem que sempre fazia o que era direito. Ele não queria difamar Maria e por isso resolveu desmanchar o contrato de casamento sem ninguém saber. Enquanto José estava pensando nisso, um anjo do Senhor apareceu a ele num sonho e disse: — José, descendente de Davi, não tenha medo de receber Maria como sua esposa, pois ela está grávida pelo Espírito Santo. Ela terá um menino, e você porá nele o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos pecados deles.
Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito por meio do profeta: “A virgem ficará grávida e terá um filho que receberá o nome de Emanuel.” (Emanuel quer dizer “Deus está conosco”.)
Quando José acordou, fez o que o anjo do Senhor havia mandado e casou com Maria. Porém não teve relações com ela até que a criança nasceu. E José pôs no menino o nome de Jesus.
(Evangelho de Mateus 1:18-24 – Tradução: NTLH)
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E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
(Evangelho de Lucas 1:34-35 – Tradução: ACF)

Apesar dessa condição de santidade inerente ao seu ser por ser 100% DEUS, JESUS, ao se fazer carne, se tornou também 100% humano. Assim, em seu ministério terreno esteve sujeito as mesmas tentações a que está sujeita qualquer outra pessoa. ELE foi tentado, mas não pecou.

Portanto, fiquemos firmes na fé que anunciamos, pois temos um Grande Sacerdote poderoso, Jesus, o Filho de Deus, o qual entrou na própria presença de Deus. O nosso Grande Sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande Sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou. Por isso tenhamos confiança e cheguemos perto do trono divino, onde está a graça de Deus. Ali receberemos misericórdia e encontraremos graça sempre que precisarmos de ajuda.
(Hebreus 4:14-16 – Tradução: NTLH)

Portanto, CRISTO foi tentado como ser humano assim como nós somos tentados.


Por exemplo: Após ser batizado, antes de começar seu ministério terreno, CRITO jejuou no deserto por 40 (quarenta) dias e 40 (quarenta) noites. Depois disso, ELE, por ser humano, sentiu fome.


Nesse momento de fraqueza na carne, o diabo se aproximou de nosso SENHOR e O tentou no corpo, sugerindo a JESUS que transformasse pedras em pães; na alma, sugerindo que JESUS se atirasse de uma grande altura, forçando o PAI a intervir, enviando anjos para aparar o FILHO; e no espírito, sugerindo a JESUS que adorasse ao diabo em troca de riquezas e poderes mundanos (Evangelho de Mateus 4:1-11).

JESUS resistiu a tudo isso, pois: (I) não utilizou o poder DELE em proveito próprio fabricando pães milagrosamente, o representaria servir a carne em vez de submeter essa carne ao Espirito Santo. Assim, se CRISTO transformasse pedras em pães todo o significado do jejum teria se perdido; (II) também não se atirou ao chão para provar ao PAI e (III) não adorou ao diabo, afirmando que somente DEUS deve ser adorado e somente ao SENHOR pode ser prestado culto (Evangelho de Mateus 4:1-11).


Dessa forma, o ministério terreno de JESUS, além de provar que ELE é o FILHO DE DEUS, serve para nós de exemplo de conduta, inclusive no que diz respeito à prática e manutenção diária da santidade.

O próprio Cristo sofreu por vocês e deixou o exemplo, para que sigam os seus passos. Ele não cometeu nenhum pecado, e nunca disse uma só mentira. Quando foi insultado, não respondeu com insultos. Quando sofreu, não ameaçou, mas pôs a sua esperança em Deus, o justo Juiz. O próprio Cristo levou os nossos pecados no seu corpo sobre a cruz a fim de que morrêssemos para o pecado e vivêssemos uma vida correta. Por meio dos ferimentos dele vocês foram curados. Vocês eram como ovelhas que haviam perdido o caminho, mas agora foram trazidos de volta para seguir o Pastor, que cuida da vida espiritual de vocês.
(1 Pedro 2:21-25 – Tradução: NTLH)

Por um lado, de fato não somos santos: Erramos constantemente porque o pecado contamina a natureza humana e a torna inclinada a pecar novamente.

Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus.
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O pecado entrou no mundo por meio de um só homem, e o seu pecado trouxe consigo a morte. Como resultado, a morte se espalhou por toda a raça humana porque todos pecaram. ------------
É verdade que, por causa de um só homem e por meio do seu pecado, a morte começou a dominar a raça humana. (...)
(Romanos 3:23 e 5:12 e 17 – Tradução: NTLH)

A Bíblia nos ensina que o pecado original nos tornou inclinados a pecar e, por mais que possamos buscar não pecar, acabamos transgredindo muitas vezes.


Tais transgressões criam uma barreira entre nós e o DEUS SANTO.


Nossos erros nos separam de DEUS e estar longe do SENHOR é estarmos espiritualmente mortos.

Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; (...)
(Isaías 59:2 – Tradução: ACF)

Por isso, precisamos reverter essa condição de separados da vida com DEUS, isto é, precisamos ser salvos, pois a obra salvadora de JESUS nos permite nos reconciliarmos com DEUS.

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
(Romanos 6:23 – Tradução: NVI).

JESUS se submeteu à cruz pagar o preço pelas nossas transgressões, permitindo que nos reconciliássemos com DEUS.


"A morte de Jesus pôs fim à inimizade entre Deus e a humanidade, e isso é chamado reconciliação. Fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho”[1]

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes (...)”
(Romanos 5:1-2 – Tradução: NVI)
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Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação.
(2 Coríntios 5:18-19 – Tradução: NTLH)
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Em Cristo não havia pecado. Mas Deus colocou sobre Cristo a culpa dos nossos pecados para que nós, em união com ele, vivamos de acordo com a vontade de Deus.
(2 Coríntios 5: 21 – Tradução: NTLH)

Como bem anunciou João Batista, JESUS é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Evangelho de João 1:29 – Tradução: NTLH).

Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito (...)
(1 Pedro 3:18 – Tradução: NVI)

Ademais, existem aqueles que se apegam à bondade de DEUS e argumentam ser desnecessário ter comunhão com ELE para ter as bênçãos DEUS no presente e na eternidade.


Todavia, essa premissa é equivocada. De fato, DEUS é bondoso, tolerante e paciente. Porém, é justamente em razão da bondade do SENHOR que ELE nos traz a oportunidade de arrependimento.

Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? (Romanos 2:4 – Tradução: NVI)

Em suma, o ser humano, como criatura apartada de DEUS, em razão do pecado, merece permanecer distante de DEUS.


Porém, o SENHOR, por ser infinitamente bom, ofereceu um caminho para nos reaproximarmos DELE, qual seja: a obra de JESUS – sua morte sacrificial e sua ressurreição gloriosa.


Essa graça salvadora é oferecida a todos (1 Timóteo 2:6).


O sacrifício de JESUS garante aos que creem em SUA obra salvadora a plena restauração da comunhão com DEUS – PAI, o FILHO e o ESPÍRITO SANTO –; por outro, a ressurreição de CRISTO garante que, se estivermos mortos, seremos ressuscitados quando CRISTO retornar em sua segunda vinda.


Em outras palavras, precisamos aceitar JESUS como SENHOR de nossas vidas e crermos que o PAI o ressuscitou dos mortos (Romanos 10:9), além de nos arrependermos sinceramente das transgressões/pecados que cometemos, para obtermos o perdão conquistado pelo DEUS FILHO em nosso favor (Atos dos Apóstolos 3:19,20 e 26 e 11:18; 1 Pedro 3:18).

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
(Evangelho de João 1:12-13 – Tradução: ACF)

Tudo isso, nos leva a posição de justificados por DEUS.


A justiça que vem de DEUS se manifestou “(...) mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que creem. (...) sustentamos que o homem é justificado pela fé (...)” (Romanos 3:21-28 – Tradução: NVI; ver também Efésios 2:8).


“Justificação é o ato de Deus pelo qual ele declara justo um pecador, com base na fé e na confiança em Jesus Cristo e não nas boas obras da pessoa, que então passa do estado de culpa para o estado de justiça.” O meio de receber essa justificação é a fé, que é “(...) a confiança absoluta em Jesus Cristo e na sua obra de salvação”[2].


Todavia, a posição de justificados não pode gerar comodismo. Ao contrário, sabendo que o preço do pecado gerou a necessidade do sacrifício do FILHO DE DEUS, devemos abominar o pecado, apesar de termos a consciência de que, mesmo vivendo uma vida cristã fervorosa e cheia de fé, não estaremos imunes ao pecado.


O fato de não expressarmos com perfeição a fé cristã não pode nos torturar, pois as falhas decorrem de nosso caráter imperfeito, mas também não pode nos levar ao comodismo / conformismo com os nossos pecados.

Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós. Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.
(1 João 1:7-2:1 – Tradução: NVI)

A Bíblia deixa expresso a necessidade de o cristão buscar a santidade. Nesse ponto:

Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.
(2 Coríntios 7:1 – Tradução: NVI) ------------
Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação, Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado (...)
(1 Pedro 1:14-19 – Tradução: ACF)
“(...) Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade” (1 Tessalonicenses 4:7 – Tradução: NVI). Portanto, devemos nos esforçar para sermos santos, porque “sem santidade ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14 – Tradução: NVI).

A santidade é tão importante que DEUS ordenou a Moisés instruir os israelitas a se consagrarem e serem santos, porque o SENHOR é santo (Levíticos 11:44).


JESUS, em seu ministério terreno, pouco antes de ser crucificado, se preocupou em orar pelos discípulos e, nessa oração, ELE pediu ao PAI: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Evangelho de João 17:17 – Tradução: NVI).

Buscar a santidade não se trata de uma luta fácil. A Palavra de DEUS deixa isso evidente, por exemplo, quando o Apóstolo Paulo relata a luta interior existente no cristão entre a consciência de bem que se deve fazer para servir DEUS e o desejo de praticar o mal existente em cada um de nós em razão de nossa natureza contaminada pelo pecado.

Sabemos que a lei é divina; mas eu sou humano e fraco e fui vendido ao pecado para ser seu escravo. Eu não entendo o que faço, pois não faço o que gostaria de fazer. Pelo contrário, faço justamente aquilo que odeio. Se faço o que não quero, isso prova que reconheço que a lei diz o que é certo. E isso mostra que, de fato, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que faz. Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê-lo. Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço. Mas, se faço o que não quero, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que faz. Assim eu sei que o que acontece comigo é isto: quando quero fazer o que é bom, só consigo fazer o que é mau. Dentro de mim eu sei que gosto da lei de Deus. Mas vejo uma lei diferente agindo naquilo que faço, uma lei que luta contra aquela que a minha mente aprova. Ela me torna prisioneiro da lei do pecado que age no meu corpo. Como sou infeliz! Quem me livrará deste corpo que me leva para a morte? Que Deus seja louvado, pois ele fará isso por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!
(Romanos 7: 14-25)

Assim, pode ser notado que a força para vencer está na obra que CRISTO JESUS em nosso favor. Essa obra de salvação, a partir do momento em que a aceitamos, além da salvação, traz um outro grande presente em vida: ESPÍRITO SANTO passará a habitar em nossos corações; nos ensinará todas as coisas e nos fará lembrar dos ensinos de JESUS (Evangelho de João 14:17).


Ele nos dará força para vivermos uma vida mais correta, em santidade, já que a santidade, a pureza, a verdade fazem parte da essência do ESPÍRITO DE DEUS.

Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da Lei.
(...)
Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.
(Gálatas 5:16-18 e 24-25 – Tradução: NVI)

Logo, “viver segundo o mover e o poder do Espírito é o segredo para vencer os desejos pecaminosos (...)”[3].


JESUS também nos deu um norte capital para a santificação, qual seja: a Bíblia. Como visto, JESUS orou ao PAI para santificar os discípulos na verdade, afirmando que a Palavra de DEUS é a verdade. Logo, a Palavra é instrumento de santificação (Evangelho de João 17:17).


“Um seguidor de Cristo se torna puro e santo através da sua crença na Palavra de Deus e pela obediência a ela (Hb 4.12). (...) a aplicação diária da Palavra de Deus terá um efeito purificador em nossas mentes e corações. As Escrituras apontam o pecado, motivam-nos a confessar, renovam nosso relacionamento com Cristo, e nos guiam de volta ao caminho correto.” (Comentário ao Evangelho de João 17:17. Em Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 1478).

Portanto, mesmo devemos buscar não pecar, mesmo sabendo que, com todo nosso esforço, acabamos, vez ou outra, pecando.

Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia.
(Provérbios 28:13 – Tradução: NVI)
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Vocês já sabem que Cristo veio para tirar os pecados e que ele não tem nenhum pecado. Assim, quem vive unido com Cristo não continua pecando. (...)
(1 João 3:5-6 – Tradução: NTLH)
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Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância. Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: "Sejam santos, porque eu sou santo".
(1 Pedro 1:14-16 – Tradução: NVI)

Em suma: Uma característica dos(as) servos(as) de CRISTO também é a busca pela santidade. Não podemos nos acomodar com as nossas falhas porque a nossa aliança não deve ser com o pecado, mas com JESUS CRISTO, que é SANTO. Assim, devemos buscar abandonar o pecado e rejeitar as tentações, mesmo tendo consciência que os tropeços fazem parte da caminhada, pois, até que DEUS restaure todas as coisas, continuaremos pecando em razão de a nossa natureza nos inclinar ao pecado.


DEUS, que tenhamos a consciência de que não somos santos, mas não nos acomodemos com isso, nem nos torturemos por isso; ao contrário, que possamos sempre nos alicerçar no ESPÍRITO SANTO para podermos vencer o pecado e viver uma vida em santidade, em nome de JESUS, amém!


[1] Declaração de Fé: Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e breve voltará. Organizador: Esequias Soares da Silva. Texto aprovado pela liderança nacional das Assembleias de Deus e homologado na 43ª Assembleia Geral Ordinária da CGADB em 26 de abril de 2017. Editora: CPAD, Rio de Janeiro, 2017, p. 63. [2] Artigo A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ. Em Manual Bíblico Vida Nova. Editor geral: David S. Dockery; Tradução: Lucy Yamakami, Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. São Paulo: Vida Nova, 2001, p. 717. [3] Comentário ao livro de Gálatas 5:16. Em Bíblia de Estudo NVI. Organizador geral: Kenneth Barker., São Paulo: Editora Vida, 2003, p. 213.

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